Dante não está ali para ponderar sobre apelidos. Hoje ele tem a missão de irritar ou agradar a Tirana para sempre, e julgando suas escolhas passadas, a primeira opção parece ser a mais provável. O pensamento não para o Caçador de se aproximar da mulher, segurando-a sem força pelos ombros femininos. Pequena, fina, leve. Dante sorri para ela em silêncio, aquele sorriso malandro de quem não tem medo de consequências. Olhos cristalinos traçam os contornos do rosto que se acostumara a ver adentrando a Devil May Cry sem bater na porta, o rosto pálido e salpicado de sardinhas claras nas bochechas e nariz. Rostinho que não é angelical nem de longe, mas que guarda uma doçura amarga que só o Híbrido pode ver. Ele quer ser o único a poder ver aquele lado dela.
Egoísta, sim.
Ele leva as mãos até as laterais da face de Mina, segurando-a sem força no lugar. Aproxima-se quieto, certo do que fazer, e deposita um beijo no topo da cabeleira ruiva. Dá para sentir o perfume dela, a maciez dos fios em fogo pressionados contra os lábios dele. Dante suspira uma vez, guardando dentro de si a fragrância da moça como memória preciosa. Memória daquele momento único, daquele dia em que nenhum dos dois precisou trocar uma palavra para demonstrar amor.
Demora-se no beijo… O tempo que precisar.
DRABBLE ESCRITA PELA EMY (A PLAYER DO DANTE)
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